A Humanidade será escravizada em escala GLOBAL em poucas décadas, será?



Qual o problema com o dinheiro? Qual a importância de uma sociedade sem dinheiro? Qual o problema com a inteligência artificial? Qual o problema com o sistema atual? O que é o globalismo e a nova ordem mundial? Tudo isso é ilusão ou existem pessoas que realmente lutam para terem domínio sobre países e sobre o mundo? 

Quando assisti pela primeira vez o filme inteligência artificial, pela primeira vez consegui ver um dos grandes inimigos da humanidade. Eu não entendia muito bem o que realmente seria e como iria prejudicar a humanidade. Demorou alguns anos até que passei a entender. 

O que eu vi foi que o que o filme mostrou um conto de fadas de como supostamente seria a realidade através do sistema atual porém muito mais evoluída. Somente depois de alguns anos consegui compreender mais sobre o estado, e principalmente sobre o sistema. Mas irei começar devagar para não assustar você!

Trailer Inteligência Artificial:




Quando assistir ao documentário “Você confia neste computador”, então tudo fez sentido. Documentário: 





Depois de tanto tempo consegui entender o que eu sabia o tempo todo, e encontrei a solução adequada. Eu entendi que é preciso fazer algumas coisas:

1. Em relação ao dinheiro: O dinheiro irá acabar de qualquer maneira. É inevitável. É uma questão de tempo. Sendo assim, é interessante adiantar essa conversa, e já ir modificando a sociedade para que quando a troca for inevitável, a sociedade brasileira consiga passar por essa transição muito mais facilmente.

2. Em relação a inteligência artificial e tecnologia: é muito importante que o governo tenha total controle sobre ela. Afinal de contas, se empresas ou globalistas (nova ordem mundial) conseguirem controle sobre a inteligência artificial, os governos irão fazer exatamente o que eles querem.

3. Em relação ao novo sistema: é muito importante que o sistema mude o mais rápido possível para que a humanidade não sofra com nenhum dos problemas acima e que se prepare corretamente para a transição que irá ocorrer em breve. O que naturalmente irá impedir que empresas e pessoas predadoras, prejudiquem ainda mais a humanidade.

Analisando o sistema atual, o item mais importante que garante a sobrevivência do sistema atual é o dinheiro. O dinheiro que ajudou a sociedade por muitos anos, depois de tanto tempo finalmente se tornou um problema. O Capitalismo foi a melhor coisa que aconteceu para nós mas ao mesmo tempo criou uma situação impossível de continuar sendo aceita, assim como tem prejudicado muito mais a humanidade do que tem ajudado.

A única conclusão lógica para resolver o problema é eliminando o dinheiro. Não pense que será algo ruim porque não será. Inclusive várias empresas estão criando diferentes formas de substituição ao dinheiro. E sim, é algo real e irá acontecer. A questão é sempre "quando". Logo a questão do dinheiro não é algo que deveria assustar você, tanto porque os bancos, alguns governos e algumas empresas, sabiam que isso iria acontecer. Não é novidade alguma. 

A princípio isso foi algo que eu mesmo chamei de “insano”, mas foi então que eu percebi como a sociedade poderia substituir o dinheiro e como essa substituição acabaria com as diferenças.

Como?

A tecnologia é algo maravilhoso assim como a inteligência artificial porém o que um governo poderia fazer contra uma empresa que tem a inteligência artificial que supera a inteligência do grupo mais inteligente na terra e que ao mesmo tempo possuem um poder de fogo como se nós usássemos arco e flecha para combatê-los, o que seria da humanidade?

Isso parece loucura a princípio, mas se uma empresa tem o poder de eliminar um governo inteiro, essa mesma empresa teria o controle sobre um país inteiro. E ter controle sobre um governo não é algo interessante para muitas pessoas e empresas? 

Agora, imagine as pessoas mais poderosas e ricas da terra com esse poder. O que seria da humanidade como conhecemos? Agora, imagine comunistas, socialistas, totalitários, ditadores, com esse poder. O que seria desses países e principalmente do mundo? 

A única solução é eliminar o dinheiro e trazer o controle da inteligência artificial para os governos (com a mudança do sistema, caso contrário não dará certo e continuaremos a viver através do sistema que vivemos). Essa é a única maneira de livrar a humanidade do maior inimigos de todos os tempos da humanidade.

Temos que aceitar que chegou o momento. A Nova Ordem Mundial fica cada dia mais poderosa, agora imagine que eles possuam o dinheiro (meio para fazer algo) e ao mesmo tempo armas mega avançadas que somente a inteligência artificial pode oferecer. É isso mesmo que irá acontecer e já está acontecendo. Você acha que não é investido bilhões em aumentar o tempo de vida? quem serão os primeiros beneficiados ou os únicos benefícios com essa tecnologia avançada? Você? 

A maioria das pessoas são bem inocentes em relação a isso e eles não tem culpa dessa inocência, tanto porque o sistema atual garante que a maioria das pessoas se mantenham assim. Sendo assim o sistema atual se tornou um grande problema. A ignorância não é porque as pessoas são ignorantes. É porque o sistema quer que elas sejam ignorantes. Pare de culpar as pessoas por serem como são. Culpe o sistema atual. 

Além disso, quanto mais a inteligência artificial crescer, irá tomar cada vez mais o lugar(espaço) de funcionários em empresas.

O que acontece quando as pessoas não tem emprego (dinheiro) para alimentar suas famílias?

Revolta. Desordem. Caos.

Quem vocês acham que irá conseguir controlar as pessoas?

Exatamente, os mais poderosos porque o governo irá entrar em colapso e a humanidade irá se curvar perante a Nova Ordem Mundial por muitas razões como:

- Inferioridade de poder de fogo. Uma arma de fogo será como arco e flecha contra a nova tecnologia. 

- Se não fazer o que eles querem, eles simplesmente tiram a comida e acabou. 

 De forma simples, a humanidade será os novos animais de estimação da Nova Ordem Mundial.

Isso mesmo. Você não faz ideia de quem é o maior inimigo de todos e eles são mais poderosos do que você imagina.

Somente o novo sistema pode resolver esse problema e levar a humanidade para o próximo nível.  Esquece libertarianismo, Anarquismo, Mises, esquerda ou direita, socialismo, você está perdendo tempo. Tudo isso é besteira e como o sistema atual está montado, tudo isso serve justamente para impedir que as mudanças necessárias sejam feitas, até que a escravidão humana seja inevitável.

A maioria de vocês estão dormindo, sem entender ou ver que tudo que conhecemos será virado de cabeça pra baixo. Tudo que valorizamos será arrancado de nós, diante de nossos olhos. 

Eu mesmo adoro quando dizem que estou viajando, mas se pergunte realmente estou mesmo? O que George Soros está fazendo? Vocês conhecem a agenda desse cara? E a Nova Ordem Mundial: vocês acham que eles não mudaram os planos e perceberam como poderiam controlar o mundo sem fazer muito esforço? Você sabe que tem algo errado, logo sabe que por mais que não saiba exatamente o que é, algo precisa ser feito.

Se você ficar brincando de esquerda e direita, libertarianismo ou anarquismo,  Os "Donos Do Mundo", estão jogando o jogo “em quanto tempo iremos dominar a humanidade?” e assim, apostam uns contra os outros para ver quem consegue as melhores soluções.

Isso mesmo. Sua vida não valerá nada muito em breve. O sistema atual protege a Nova Ordem Mundial e eles sabem que o tempo, o dinheiro e a tecnologia estão do lado deles.

Você realmente acha que sair com cartazes na rua dizendo para melhorar o governo realmente irá funcionar? Você acha que o "voto" realmente é algo importante quando seus inimigos tem muito mais dinheiro, comida e poder de fogo?

Ou mudamos o sistema para o novo sistema ou a humanidade está perdida. O dinheiro é o que manda. O sistema atual precisa do dinheiro para sobreviver e a Nova Ordem Mundial precisa do dinheiro, da tecnologia e da inteligência artificial para dominar o mundo.

Insanidade não é?

O que você acha que irá acontecer com a humanidade quando eles estiverem totalmente no poder?

Não existirá espaço para todos e nós estaremos lutando uns contra os outros como no filme Madrugada dos mortos,  ou no seriado The Walking Dead. Não serão zumbis andando pra cima e pra baixo, serão seres humanos. Observe o desemprego, o que você acha que irá acontecer quando a tecnologia for cada vez mais avançada e as empresas demitirem cada vez mais funcionários?

A extinção do dinheiro é algo necessário ou seja, o ser humano precisa de outra alternativa muito melhor do que dinheiro, ouro, prata e etc. E o novo sistema oferece justamente isso. 

Se você acha que estou vacilando ou viajando, todos vocês lembram de Hitler certo. O que ele queria fazer?

Fazer o Nazismo controlar o mundo. Nazismo, socialismo, comunismo, monstros modernos entre vários outros, querem o mesmo porém de diferentes maneiras. Você realmente é tolo o suficiente em acreditar que não existem pessoas extremamente poderosas que entendem o futuro da humanidade e que querem ter o controle da humanidade?

No mundo existem pessoas loucas o suficiente para fazer essas coisas. E você acha que os governos irão fazer alguma coisa? A maioria dos governos serão controlados por eles. E aqueles que não são controlados, são corrompidos. Pegue o governo do Congo ou de diversos países africanos.

O sistema atual permite e facilita a corrupção mesmo que exista o combate contra a corrupção. O sistema é quem controla o estado e a corrupção faz parte do sistema atual. Derrube o sistema atual e irá derrubar a corrupção. 

Gosto de dizer que você é como uma criança brincando em um quintal onde existem duas grandes pessoas: nós querendo proteger você antes que seja tarde demais e eles, tentando capturar você antes de conseguirmos ajudar você.

A humanidade ainda está em um nível infantil de mentalidade e nós, analisando o que está por vir, iremos levar a humanidade para o próximo nível de sua evolução.
Mas por que isso é tão importante?

Nesse nível que a humanidade se encontra, é impossível vencer, porém no novo sistema, a humanidade não tem como perder.

Por isso nós somos tratados como loucos, insanos, porque a humanidade não conhece aquilo que ela nunca viu ou experimentou, e o medo pelo Novo Sistema irá impedir que a humanidade caminhe rapidamente para a sua tão gloriosa vitória. E a verdade é que, a humanidade ou o ser humano, tem muita dificuldade pelo novo mesmo que o novo seja aquilo que a pessoa não irá querer largar. Por exemplo, você prefere ter que pegar lenha no meio do mato para fazer o jantar em seu fogão de barro ou prefere ter um fogão elétrico?

Você sabe que as novidades não são ruins porém é comum que fique com o pé atrás por não saber ou não conhecer e por isso a humanidade terá muita dificuldade em aceitar o novo sistema ou seja, irá tentar (a) manter o novo sistema melhorando o sistema atual porém os problemas irão continuar ou (b) irá mudar o estado ao invés de mudar o sistema ou seja, irá implantar alguma coisa como o Anarquismo, socialismo, Comunismo e etc. 

Os tempos mudaram. O que significa que a maneira de guerrear também mudou. 

O quão poderosas essas pessoas e monstros modernos poderiam ficar com a inteligência artificial e com muito dinheiro? Quero que observe os vídeos a seguir baseando-se neles possuindo esses "brinquedos" ou nós temos total controle sobre esses brinquedos. A questão é sempre sobre "quem tem controle e quem não tem"









O que é o libertarianismo?



O libertarianismo é uma ideologia política que tem a liberdade como seu principal valor e objetivo político. Para os libertários, o objetivo da política deve ser maximizar a autonomia e a liberdade de escolha, não sendo função do Estado promover a ordem ou a igualdade. Os libertários tentam minimizar a legitimidade de qualquer instituição que tenha algum poder coercitivo sobre as pessoas e limitem o julgamento individual. O libertarianismo é como um liberalismo radical ou “turbinado”, mas que – diferentemente da anarquia – ainda reconhece a necessidade da existência de um Estado para exercer um mínimo de funções, como estabelecer e executar um conjunto mínimo de leis, proteger a vida e a propriedade. Como exemplo, os libertários aceitam a ideia de o Estado impor regras de trânsito, mas não aceitam leis impondo o uso de cintos de segurança ou de capacetes. Nesse contexto, o libertarianismo acolhe bem a ideia da minarquia, ou seja, do Estado mínimo.

No entanto, é importante entender que o libertarianismo – assim como a anarquia – é uma ideologia que existe tanto na direita quanto na esquerda. Por isso, o termo “libertarianismo” acaba sendo usado como uma expressão guarda-chuva para inúmeras filosofias políticas. Os libertários da esquerda tentam associar de diversas formas o socialismo com os ideais de liberdade e de abolição de instituições autoritárias, enquanto os libertários de direita advogam o livre mercado e a associação voluntária de indivíduos. Na prática o libertarianismo de direita, defensor do capitalismo “laissez-faire”, é o mais presente no discurso político e aquele que tem mais seguidores, especialmente nos Estados Unidos da América, onde se desenvolveu com bastante força no século XX. É este o libertarianismo que será abordado daqui para frente.

LIBERALISMO E LIBERTARIANISMO: DIFERENÇAS

É importante não confundir libertarianismo com liberalismo. A maioria dos liberais não tem problemas com alguma intervenção do Estado na economia e nem defenderia um capitalismo laissez-faire em sua versão mais pura, além de não se opor ao Estado estabelecer um nível considerado adequado de ordem. Para os liberais, a liberdade é um valor necessário para atingir outros objetivos, enquanto que para os libertários a liberdade é o objetivo em si.

O QUE DEFENDEM OS LIBERTÁRIOS?

Na esfera econômica, os libertários de direita defendem um capitalismo do tipo laissez-faire e se opõem a qualquer interferência do Estado na economia. Por outro lado, defendem a ação do Estado para garantir os direitos de propriedade. Para os libertários, a economia deve ser baseada na associação voluntária de pessoas e não haveria a necessidade de uma entidade centralizadora para coordená-la. Na esfera social, os libertários valorizam características pessoais como a autossuficiência e a independência, e entendem que as pessoas devem andar com seus próprios pés e receberem as recompensas por seus esforços individuais. Assim, eles se opõem a qualquer tipo de programa social, mas o fazem mais por princípio do que pelos custos que eles geram para a sociedade por meio de impostos. Eles criticam a tendência das pessoas em aceitar trocar a própria independência por “direitos” providos pelo Estado. Para os libertários, ajudar os necessitados deve ser uma escolha individual e não uma imposição de uma instituição coercitiva.

CRÍTICAS AO LIBERTARIANISMO

A primeira crítica ao libertarianismo é ser uma ideologia que tenta implantar uma visão de mundo teórica pelo uso da política. Os seus críticos observam que se uma sociedade libertária fosse possível, existiria pelo menos algum país no mundo com um Estado mínimo, com economia livre, sem serviços públicos básicos, sem imposição de limites morais e de uma estrutura social. O libertarianismo também é criticado por buscar uma liberdade abstrata que nunca existiu em nenhuma sociedade, nem mesmo nas mais primitivas.

Os críticos argumentam que a busca por uma liberdade fora de qualquer tipo de ordem coloca em risco a própria liberdade e tende a acabar em despotismo. O argumento é que, enquanto os libertários acreditam que as pessoas essencialmente têm uma natureza boa e benevolente (assim como os socialistas acreditam), a história mostra que o ser humano tem muitos defeitos e vícios. Como as pessoas são naturalmente diferentes, sempre haverá os mais fortes e mais inteligentes, que tentarão dominar os outros ou criar vantagens para si; por isso, nem sempre a associação voluntária de indivíduos funcionaria.

Do ponto de vista econômico, o capitalismo laissez-faire defendido pelo libertarianismo e baseado na associação voluntária de indivíduos seria inviável em economias grandes e complexas como as atuais, que exigem algum nível de coordenação de uma entidade centralizada para funcionar eficientemente. Nesse sentido, a economia sem nenhuma supervisão do Estado se provaria menos eficiente.

Outra crítica ao libertarianismo é que neste sistema não há uma solução proposta para problemas ambientais. Neste modelo, a pequena abrangência do poder do Estado tornaria inviável a administração das externalidades negativas – efeitos negativos sobre toda a sociedade por uma atividade privada, como a poluição gerada pelos carros ou por uma fábrica –, principalmente relacionadas ao meio ambiente e que dificilmente seriam resolvidas pelo setor privado. Além disso, a falta de uma regulação sobre o uso dos recursos naturais poderia levar ao seu abuso.

Nas esferas social e moral, o libertarianismo tem divergências inconciliáveis tanto com a social democracia quanto com o conservadorismo. Enquanto os conservadores entendem que o Estado deve preservar uma base moral e uma estrutura social que levariam as pessoas a terem um senso de comunidade, os libertários entendem que a imposição de um código moral e social a toda a sociedade é algo inaceitável, mesmo ao custo de uma identificação mais fraca dos indivíduos com a comunidade. Neste contexto, o libertarianismo aceita bem as ideias progressistas – a exemplo da social democracia – embora não aceite a ação do Estado como promotor desses ideais. Já os socialistas criticam a ideia de que a ajuda às pessoas em necessidade fique dependente da caridade e da boa vontade dos indivíduos.


Entenda a corrupção no Brasil de um modo SIMPLES



Sistema do Político do Brasil de Forma Simples de Entender - Felipe Castanhari




Social Democrácia





A social democracia é uma variação do socialismo, surgida dentro do movimento operário ainda no século XIX. Hoje em dia, após mais de um século de evolução, essa corrente diverge do socialismo marxista, que busca substituir o sistema econômico capitalista (no qual os meios de produção estão nas mãos de indivíduos) pelo sistema econômico socialista (no qual os meios de produção são coletivizados). A social democracia aceita o capitalismo, mas busca mitigar os efeitos desse sistema considerados adversos, por meio da política. Para isso, utiliza-se de intervenções econômicas e sociais e promove reformas parciais do sistema ao invés de substitui-lo por inteiro. A social democracia é um pensamento político de centro-esquerda e seus principais valores são a igualdade e a liberdade.

No campo político, a social democracia defende as liberdades civis, os direitos de propriedade e a democracia representativa, na qual os cidadãos escolhem os rumos do governo por meio de eleições regulares com partidos políticos que competem entre si. No campo econômico, a social democracia encontrou nas teorias do economista britânico John Maynard Keynes (1883-1946) a combinação perfeita para aliar os interesses sociais à mitigação de aspectos considerados problemáticos do capitalismo, como crises periódicas e elevado desemprego. Dessa combinação surgiu o Estado de Bem-Estar Social.

O QUE É O ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL?

O Estado de bem-estar é uma organização política e econômica na qual o Estado tem um papel central na organização econômica, visando promover o progresso social e criar redes de segurança aos cidadãos “do berço ao túmulo”, ou seja, durante toda a sua vida. O Estado é o regulador da vida social e econômica do país.

No paradigma keynesiano, o Estado passou a ter a função de evitar ou amenizar as crises econômicas com intervenções anticíclicas na economia, que visam aumentar a demanda interna e reaquecer a economia. Esse aumento da demanda interna pode ocorrer pelo aumento da renda dos trabalhadores, pela abertura de linhas de crédito subsidiadas ou pelo gasto público direto em obras de qualquer espécie. Mesmo que essas ações causem um déficit público num primeiro momento, tudo se compensa quando um novo ciclo de expansão da economia se inicia.

O governo também passa a ter como objetivo a manutenção de um regime de pleno emprego e o aumento da renda dos trabalhadores, que resultariam em aumento da demanda interna, crescimento econômico e melhora das condições sociais. Além disso, o governo regula o mercado de trabalho, criando proteções e leis como o salário mínimo, a regulação da jornada de trabalho, negociações coletivas entre sindicatos e representantes de setores empresariais e uma gama de direitos trabalhistas. Aliás, os sindicatos são uma das bases políticas mais importantes na social democracia.

O Estado também participa de atividades econômicas que são consideradas necessárias ao desenvolvimento do país, mas que poderiam não ser atendidas adequadamente pela iniciativa privada, tanto por falta de interesse devido às margens de lucro pequenas, quanto pela impossibilidade de oferecer serviços adequados para toda a sociedade – como costuma ocorrer nos setores de energia (geração elétrica, petróleo, carvão), comunicações, transportes entre outros, e mais raramente na produção de bens de consumo.

PROTEÇÃO DO ESTADO AO CIDADÃO

No campo social, o Estado passa a oferecer à população uma rede de segurança que garante um padrão mínimo de vida. Essa rede de segurança inclui a seguridade social, com benefícios como o seguro desemprego, auxílio durante períodos de enfermidade, licença maternidade, aposentadoria por invalidez ou por tempo de trabalho, entre outros. Também inclui programas de assistência social que visam auxiliar as pessoas mais vulneráveis da sociedade.

Uma parte importante do papel do Estado na área social é o provimento de serviços públicos abrangentes e de qualidade. Nesse paradigma, o Estado é considerado o melhor provedor de serviços básicos, pois atenderia a toda a sociedade igualmente independente de poder econômico ou localização geográfica, em contraposição aos serviços privados, que podem ficar restritos a uma parte da população. Entre os serviços públicos providos pelo Estado de bem-estar social, costumam estar inclusos a assistência médica ampla e gratuita, programas habitacionais, educação infantil, educação superior, bem como educação básica, segurança, infraestrutura, justiça, entre outros. É claro que essa ampla gama de serviços e tarefas do Estado necessita de recursos, que serão obtidos da sociedade por meio de uma carga tributária mais alta.

O PROGRESSISMO NA SOCIAL DEMOCRACIA

A social democracia sofre de uma aparente contradição, pois ao mesmo tempo em que é coletivista em assuntos econômicos (ao defender a intervenção do Estado na economia e prover serviços públicos abrangentes), é individualista nas questões de ordem social e moral. A social democracia não tem como um de seus valores a manutenção da ordem social vigente ou a defesa dos comportamentos tradicionais.

Nesse contexto, a social democracia adapta-se bem às ideias progressistas no campo social. Esse fato acaba gerando certa confusão nas pessoas, que acabam enxergando indistintamente as ideias progressistas das ideias de centro-esquerda, sem perceber que na verdade o progressismo é contraposto mais pelo conservadorismo e não pela direita como um todo, como será discutido em outros posts desta trilha.

CRÍTICAS À SOCIAL DEMOCRACIA

A social democracia não está imune a críticas, evidentemente. A aplicação prática desse modelo evidenciou alguns de seus problemas estruturais. Uma das críticas é a tendência a baixos níveis de crescimento econômico, pois muitas vezes os objetivos sociais acabam tornando-se antagônicos à eficiência econômica, como quando o governo aumenta artificialmente o valor dos salários, mantém taxas de câmbio desequilibradas para evitar a inflação, usa empresas estatais ineficientes para prover bens e serviços ou aumenta os impostos para financiar o Estado.

Outra crítica comum é que a busca do Estado em mitigar ao máximo os riscos inerentes à vida implicaria menor autonomia das pessoas e seria uma tentação para políticos transformarem o Estado em uma instituição paternalista. Em adição, o avanço do Estado em mais esferas da vida social, com imposição de mais regras e burocracia, deixaria menor espaço para a liberdade de decisão individual.

Alguns de seus críticos apontam que o próprio sucesso do sistema pode acionar os mecanismos de seu enfraquecimento. O aumento da segurança social, tanto pela previdência – como a ampliação das situações cobertas ou do número de beneficiários – quanto por meio de programas sociais impõe aumentos de gastos públicos que devem ser cobertos por encargos sociais, a maioria dos quais incide sobre a folha de pagamento. Nesse cenário, o custo do trabalho eleva-se e os empresários buscam alternativas para diminuir a necessidade de mão de obra, como a automatização ou a transferência para outros países. Essa situação compromete o objetivo de manter o pleno emprego. Por conseguinte, há mais pessoas desempregadas, que impõem um custo maior à seguridade social, que por sua vez conta com menos contribuintes para sustentá-la. Ou seja, pode-se iniciar um ciclo vicioso que resultará em uma crise de sustentabilidade do sistema

Como operam

Os marxistas, que sempre dedicaram uma enorme quantidade de tempo pensando em uma estratégia para seu movimento, sempre se fizeram a seguinte pergunta: quem é o agente da mudança social?  O marxismo clássico encontrou uma resposta fácil: o proletariado. 

Porém, com o passar do tempo — e com a recusa do proletariado em ser este agente da mudança —, as coisas foram se tornando menos definidas, e o agente da mudança social passou por sucessivas alterações: camponeses, mulheres oprimidas, minorias, e todos os tipos de grupos vitimológicos (negros, feministas, gays, deficientes, índios, cegos, surdos, mudos etc) que aceitassem este papel.

Atualmente, a questão relevante está do outro lado da moeda: quem são os vilões que dão sustento à social-democracia?  Quem são os agentes das mudanças sociais negativas?  Mais ainda: quais grupos da sociedade representam as maiores ameaças para a liberdade? 

Basicamente, sempre foram apresentadas duas respostas: (1) as massas que vivem de assistencialismo e que, por isso, são apologistas do estado; e (2) as elites que controlam o poder (políticos e grandes empresários ligados a esses políticos).

Ainda em minha juventude, concluí que o maior perigo sempre foi a segunda opção — a elite dominante —, e pelos seguintes motivos.

Em primeiro lugar, mesmo que as massas dependentes do estado tenham o potencial para se rebelar de forma violenta e passar a agir como se seu sustento fosse um direito inalienável ("direito", no caso, nada mais é do que um dever impingido aos pagadores de impostos), o fato é que tais massas simplesmente não têm tempo para se dedicar à política e às peripécias e trapaças do jogo político.  O cidadão pertencente a este grupo passa a maior parte do seu tempo cuidando de seus afazeres rotineiros, interagindo com seus amigos e se divertindo com a família.  Apenas muito esporadicamente ele irá se interessar por política ou se engajar politicamente em uma causa.

As únicas pessoas que têm tempo para se dedicar à política são os profissionais: burocratas, políticos e grupos de interesse (lobistas e grandes empresários) que dependem diretamente das regras estipuladas por políticos e burocratas.   Estes últimos (lobistas e grandes empresários), em particular, usufruem trânsito livre junto a políticos e burocratas do governo, os quais, em troca de propinas e doações de campanha, concedem a esses empresários uma ampla variedade de privilégios que seriam simplesmente inalcançáveis em um livre mercado.  Os privilégios mais comuns são restrições de importação, subsídios diretos, tarifas protecionistas, empréstimos subsidiados feitos por bancos estatais, e agências reguladoras criadas com o intuito de cartelizar o mercado e impedir a entrada de concorrentes estrangeiros

(E estamos aqui desconsiderando os privilégios ilegais, como as fraudes em licitações e o superfaturamento em prol de empreiteiras, cujas obras são pagas com dinheiro público).

Em troca desses privilégios (legais e ilegais), os grandes empresários beneficiados lotam os cofres de políticos e burocratas com amplas doações de campanha e propinas.
Dado que tais pessoas ganham muito dinheiro com o jogo político, elas são intensamente interessadas no assunto, e dedicam vinte e quatro horas de seus dias pensando em novas maneiras de espoliar a população em benefício próprio.  Sendo assim, estes grupos de interesse sempre representarão um perigo muito maior para a nossa liberdade e propriedade do que as massas desinteressadas.

Esta foi a constatação básica dos seguidores da Teoria da Escolha Pública.  Os únicos outros grupos interessados em política em tempo integral são aqueles que se interessam em estudar o assunto, ideólogos como nós, um segmento nada volumoso da população.  Portanto, o problema está tanto na elite que controla o aparato estatal quanto na elite cuja riqueza depende diretamente das políticas implantadas por este aparato estatal. 

Um segundo ponto crucial é que a social-democracia, com seu estado fiscalmente voraz e obeso, divide a sociedade em dois grupos: a elite dominante, que necessariamente é a minoria da população, e que é sustentada pelo segundo grupo — nós, o resto da população.

No entanto, dado que uma elite minoritária é capaz de governar, tributar e explorar a maioria do público sem sofrer retaliações, isso nos leva ao principal problema da teoria política: o mistério da obediência civil.  Afinal, por que a maioria do público aceita se submeter a essa gente, sem oferecer resistência? 

Esta indagação foi respondida por três grandes teóricos políticos: Étienne de la Boétie, teórico libertário francês de meados do século XVI, David Hume e Ludwig von Mises.  Eles demonstraram que, exatamente pelo fato de a elite dominante estar em minoria, a coerção por si só não pode funcionar no longo prazo.  Até mesmo na mais despótica das ditaduras, o governo irá se manter apenas se contar com o apoio da maioria da população.  No longo prazo, o que é preponderante são as ideias, e não a força — e qualquer governo tem de ter legitimidade na mente do público.

Essa verdade foi perfeitamente demonstrada durante o colapso da União Soviética.  Quando os tanques foram enviados para capturar Boris Yeltsin, eles foram persuadidos a apontar suas armas para o outro lado e a defender Yeltsin e o Parlamento russo.  Em linhas gerais, estava claro que o governo soviético havia perdido toda a legitimidade e apoio entre a população.  Para um libertário, foi particularmente fantástico assistir à morte de um estado, particularmente um estado monstruoso como a União Soviética.  Até o final, Gorbachev continuou emitindo decretos, como sempre fez, mas a diferença é que ninguém mais prestava atenção e nem dava a mínima.  O antes todo poderoso Supremo Soviético (a legislatura da URSS) continuava se reunindo frequentemente, mas ninguém se dava ao trabalho de comparecer.  Glorioso!

Quem garante o consentimento dos espoliados

Mas ainda não resolvemos o mistério da obediência civil.  Se a elite dominante está tributando, espoliando e explorando o público, por que o povo não se rebela?  Por que ele tolera tudo isso?  Por que ele simplesmente não retira seu consentimento?

Resposta: não se deve jamais ignorar o papel crucial dos intelectuais, a classe que molda as opiniões da sociedade.  Se as massas soubessem como o estado realmente opera, elas imediatamente retirariam seu consentimento.  Elas rapidamente perceberiam que o rei está nu, e que elas estão sendo espoliadas.  É para evitar essa "tragédia" que os intelectuais entram em cena.

A elite dominante, seja ela os monarcas de antigamente, os comunistas de pouco tempo atrás ou os social-democratas da atualidade, necessita desesperadamente de exércitos de intelectuais que teçam apologias para o poder estatal.  O estado governa por determinação divina; o estado assegura o bem comum e o bem-estar geral; o estado nos protege dos bandidos que estão sempre à espreita; o estado garante o pleno emprego; o estado ativa o multiplicador keynesiano; o estado garante a justiça social.  Como demonstrou Karl Wittfogel em sua grande obra, Oriental Despotism, nos impérios asiáticos, os intelectuais lograram êxito com a teoria de que o imperador ou o faraó era uma entidade divina.  Se o soberano é Deus, poucos se atreverão a desobedecer ou a questionar suas ordens.

Podemos ver como os regentes do estado se beneficiam dessa sua aliança com os intelectuais; mas o que os intelectuais ganham com esse arranjo? 

Intelectuais são pessoas que acreditam que, em um livre mercado, auferem uma renda muito aquém de sua sabedoria.  Para se aproveitar disso, o estado, para favorecer estes egos tipicamente hiperinflados, está disposto a oferecer aos intelectuais um nicho seguro e permanente no seio do aparato estatal; e, consequentemente, um rendimento certo e um arsenal de prestígios.  O estado está disposto a pagar a esta gente tanto para tecerem apologias ao poder estatal quanto para preencher a miríade de postos de trabalho nas universidades, na burocracia e no aparato regulatório do estado.  Com efeito, o estado democrático moderno criou uma maciça superabundância de intelectuais.

Em séculos passados, as igrejas formavam a classe exclusiva de formadores de opinião da sociedade.  Daí a importância para o estado e seus burocratas de formar uma aliança entre o estado e a igreja, e daí a importância para libertários da separação entre estado e igreja, o que na prática significa não permitir que o estado conceda a um grupo o monopólio da tarefa de moldar as opiniões da sociedade. 

No século XX, obviamente, a igreja foi substituída, e o papel de moldar opiniões — ou, naquela adorável frase, de "fabricar o consentimento" — foi entregue a um enxame de intelectuais, acadêmicos, cientistas sociais, tecnocratas, cientistas políticos, assistentes sociais, jornalistas e a toda a mídia em geral. 

Portanto, para resumir o problema: na social-democracia, as elites dominantes — políticos, burocratas e grandes empresários — se uniram aos intelectuais e à mídia, e, com o apoio e o trabalho destes, conseguiram iludir e confundir as massas, doutrinando-as com uma "falsa consciência", como diriam os marxistas, fazendo-as aceitar passiva e alegremente seu domínio.  Aquilo que em arranjos mais honestos seria visto como espoliação e exploração, na social-democracia é visto como "bem comum", "desenvolvimentismo" e "justiça social".

“Eu não sou Obrigado a participar” – Incoerência do Ideais Radicais


Em uma conversa de “Sofá” ideias radicais (Rafael Lima) defendeu algumas ideias complicadas e difíceis de entender a primeira vista. Resolvi fazer uma análise sobre algumas coisas que ele disse e que podem gerar um bom debate e troca de ideias. Como aqui é democrático, você pode deixar suas opiniões.


No minuto 6:50 até o 7:50, Rafael defende uma posição muito simples “e se eu não quiser fazer parte porque não me identifico com isso?




Então Kim respondeu: “sinto muito cara, você já nasceu com a lei. Choram as Rosas”. Então Rafael Replicou: “Por que sou obrigado a participar?”.

Por mais que a resposta de Kim não tenha sido a melhor, também não faz o menor sentido, principalmente quando jogamos a “história” pensando que é um bom argumento.

Qual é o problema?

A partir do momento em que você faz parte de uma sociedade (coletivismo e individualismo) você tem obrigações.

Ah, mas não quero ter obrigações

Assim como não quer “ter obrigações” com a sociedade, então por que você usufrui de tudo o que a sociedade oferece pra você? E é aí que Rafael estará perdido em sua argumentação. Caso ele tente justificar a posição dele, o resultado final é sempre o mesmo: ele quer mamar na vaca, mas não quer cuidar da vaca ou seja, é como um sanguessuga, chupa todo o sangue e depois desaparece fugindo da responsabilidade.

O que ele está dizendo é muito simples: “Eu quero viver nessa sociedade porque essa sociedade permitiu que eu ganhe dinheiro com vídeos que é algo que gosto, me permite ser o que eu quiser e me permite fazer o que eu quiser, porém não quero ter que defender minha nação quando necessário e quero que o estado defenda minha vida e minha propriedade como tem feito, mas não quero ser obrigado a ter que sujar minhas mãos para proteger meu país que entregou tudo o que tenho”.

Usando uma comparação com o trabalho: “Quer ganhar muito dinheiro, sem ter que trabalhar”.

A partir do momento em que você usufrui do que a sociedade (estado) oferecem, você tem responsabilidades com a sociedade e principalmente com o estado. Caso negue suas responsabilidades, ou “não queira participar”, você sempre terá a opção de sair dessa sociedade e entrar em outra. Tanto porque a sociedade em que você vive permite que você possa ir para outra sociedade (estado ou país) e se tornar cidadão daquele país.

Se você usufrui do que tem de melhor em nossa sociedade, você tem responsabilidades com a sociedade. Logo você é obrigado sim e tem deveres com a sociedade. Caso não goste, pode lutar para mudar a sociedade como os Anarquistas fazem ou pode mudar ou seja, ir para outro país para fugir das suas responsabilidades nesse país.

De forma simples, Ideias Radicais age como as empresas predadoras e principalmente como uma criança que não aceita suas responsabilidades na sociedade. É justo questionar essas responsabilidades porém dizer que "não quer participar" demonstra o quanto algumas pessoas são incapazes de viver em sociedade mesmo usufruindo do melhor que a sociedade tem a oferecer. 

Em nenhum momento Rafael iria deixar o canal no Youtube, que é algo que foi feito para ser usado em sociedade. Rafael quer usufruir do melhor que a sociedade pode oferecer, mas não quer pagar para usufruir de tudo que ele quer. E essa é a mentalidade de uma pessoa fraca e prejudicial para sociedade.