Estava na interet e descobri o NeoIluminismo. Então resolvi analisar a diferença entre o NeoIluminismo e o Novo Sistema: quem é melhor.
Bem, eu estava lendo e o NeoIluminismo nada mais é do que uma defesa do Minarquismo, ou seja, um posicionamento de manter o sistema atual ao invés de melhorá-lo ou trocá-lo. Como eles mantem o sistema atual já sabemos que não é bom. Vou deixar a definição do que é o NeoIluminismo para vocês chegarem as suas próprias conclusões.
Em primeiro lugar, somos adeptos da proposta político-econômica alinhada ao liberalismo clássico, ou qualquer das diferentes formas de arranjos institucionais que estão de acordo com a concepção do minarquismo. Nos posicionamos estritamente a favor de uma limitação no poder do Estado (este como uma instituição política de manutenção social), com foco rigoroso na proteção dos direitos individuais relativos à liberdade, propriedade e vida.
Revolução Americana de 1776: evento histórico fortemente influenciado pela ideias do Liberalismo Clássico.
As vias econômicas da realização de tal arranjo político em questão variam em diferentes perspectivas individuais acerca de poucos pontos (políticas que deveriam ser adotadas, objetivos dentro de prazos determinados etc), mas podemos dizer que a nossa visão de uma forma geral está próxima à Escola Clássica (em especial, à tradição smithiana), aos Novo-Institucionalistas, à Escola Austríaca (principalmente à ala hayekiana), à Teoria da Escolha Pública e à Nova Economia Clássica.
Exemplos de autores que acatam nossa abordagem política, econômica e institucional ou ao menos alguns aspectos dela, são: Friedrich A. Hayek, Adam Smith, James Buchanan, Ludwig Lachmann, Don Lavoie, Carl Menger, Ronald Coase, Henry Hazlitt, Robert Higgs, Fritz Machlup, Peter Boettke, Israel Kirzner, Vernon Smith, Elinor Ostrom, Gary Becker, George Stigler, Gordon Tullock, Steven Horwitz, Matt Zwolinski, David Prychitko, Gregory N. Mankiw, Robert Lucas, entre vários outros.
Em segundo lugar, prezamos pelo aprofundamento do debate em áreas específicas da filosofia e da epistemologia contemporânea, além de outras áreas do saber. Nos são de grande interesse os estudos sobre ética (em especial, os que se encontram no campo deontológico), filosofia da mente, epistemologia social, filosofia grega (a aristotélica, especialmente), estudos sobre o tomismo, filosofia analítica e continental, neurociência, filosofia política, filosofia do direito, filosofia pragmática, filosofia da ciência, história da filosofia, fenomenologia, antropologia, biologia, lógica, filosofia da matemática, sociologia, psicologia, teoria do discurso, entre outras áreas nas quais costumamos focar.
Temos, ainda, imenso apreço pela estrutura teórica lançada pelo filósofo Immanuel Kant (1724-1804), que consideramos como uma das principais bases de nosso pensamento e proposta. Contudo, outros exemplos de autores que se aproximam bastante de nossas visões de mundo, são: Wilfrid Sellars, Arthur Ripstein, Otfried Höffe, Robert Brandom, John McDowell, Aristóteles, Tomás de Aquino, Ludwig Wittgenstein, Martin Heidegger, Jürgen Habermas, Karl-Otto Apel, Donald Davidson, Peter Hacker, Hilary Putnam, Robert Hanna, Alan Gewirth, Isaiah Berlin, Max Weber, Ortega y Gasset, Raymond Aron, Herbert Lionel Hart, Wilhelm von Humboldt, Peter Strawson, Hans-Georg Gadamer, Patricia Kitcher, Ray Brassier, entre outros.
Em suma, o que propomos é uma síntese de ideias específicas que seguem um padrão nas linhas gerais acima apresentadas, bem como o fomento de um novo tipo de debate que possa aprimorar as ideias alinhadas a estes termos. No entanto, somos inimigos declarados de uma certa característica que tem se mostrada comum no debate contemporâneo: o dogmatismo radical, geralmente manifestado em estruturas teóricas ou padrões comportamentais – que estarão passíveis de críticas da nossa parte – do debate político-social.
Portanto, nós dispomos de uma oportunidade para o esclarecimento intelectual daqueles que procuram ter os ideais fundamentais que consideramos para o nosso projeto; ou seja, uma chance de aprimoramento para aqueles que caminhem com os princípios, como gostamos de substanciar, da ordem, da paz e da liberdade. Para os que venham a se entusiasmar com nossas ideias e propostas, que este seja um berço de conhecimento e um recanto de luzes na busca por um novo futuro: um Neoiluminismo para estes novos tempos.
Sapere Aude!
Da esquerda para a direita, na primeira fileira:Immanuel Kant, Aristóteles, Tomás de Aquino, Ludwig Wittgenstein, Carl Menger, Friedrich A. Hayek, Adam Smith, Ludwig Lachmann.
Da esquerda para a direita, na segunda fileira:Max Weber, Robert Nozick, James McGill Buchanan Jr., Jürgen Habermas, Wilfrid Sellars, Robert Brandom, John McDowell, Karl-Otto Apel.
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P.S: A adoção do nome ‘Neoiluminismo’ reflete esteticamente o nosso desejo em criar, como objetivo, um movimento intelectual inovador que tenha como foco o fomento ao debate e a divulgação das linhas gerais de todas as ideias que foram descritas aqui; um movimento que consiste em divulgar ‘ideias’ para ‘esclarecer’ ou ‘iluminar’ o público interessado. Não temos uma relação necessária ou fixa com as ideias do Iluminismo do século XVIII, embora certamente nós nos consideramos como herdeiros de certos aspectos que foram deixadas por este legado (por exemplo: o próprio liberalismo clássico, a filosofia kantiana, entre outros). Porém, o contrário também é válido (por exemplo, rejeitamos quase que totalmente a filosofia de Rosseau).
É importante ressaltar esta explicação para tal confusão semântica, em função deste mero detalhe estético, para não causar mal-entendimento no sentido de acharem que necessariamente teríamos de seguir estritamente as bases ideais dos pensadores iluministas, quando na realidade, muitas das nossas bases sequer fizeram parte do movimento Iluminista. Nosso arcabouço teórico é fundamentado em autores diferentes (e mesmos nestes autores, não aceitamos completamente tudo em todos os aspectos, mas sim os pontos e ‘insights’ mais fulcrais) de épocas diferentes, na forma de uma síntese própria das estruturas teóricas que foram descritas aqui; logo, não estamos de nenhuma forma ancorados ou fixos, totalmente, às ideias de um único momento histórico, ou absolutamente presos dentro de um único corpo teórico.
Immanuel Kant
Immanuel Kant (1724-1804) foi um filósofo nascido na cidade de Königsberg, da antiga Prússia. É considerado, em muitos aspectos, o maior filósofo moderno, por ter sido o inspirador e a base de uma série de outros autores importantes que nasceriam depois.
Kant ficou conhecido por ter resolvido, através de uma síntese, o conflito epistemológico entre o empirismo britânico, representado por nomes como David Hume e John Locke, e o racionalismo continental, representado por nomes como René Descartes e Gottfried Wilhelm Leibniz, através da elaboração do seu idealismo transcendental: a mente humana contém formas que condicionam universalmente a experiência.
Desta forma, o empirismo britânico, com seu radicalismo, estava errado: pois os dados da experiência nunca aparecem como ‘coisas-em-si’ para a nossa mente – em outras palavras, a nossa mente não é uma tábula rasa (uma folha de papel em branco), como Locke argumentou, mas sim estruturada por meio de conceitos que já estão inseridos em nossa mente e que podem ser conhecidos de forma a priori (aquilo que pode ser verificado independentemente da experiência externa). Por outro lado, o racionalismo continental, e seu dogmatismo, também estava errado, pois a razão sozinha não poderia ir muito além de meras noções tautológicas – em outras palavras, sem os dados da experiência, a razão não poderia nos dar informações sobre a realidade ao nosso redor.
O autor também realizou uma série de contribuições relativas a campos diferentes, como os das relações internacionais, astronomia, filosofia do direito e a ética.
Kant pode ser descrito como a base fundamental e mais primordial de nossa visão como um todo, tal como de nossas propostas. Nos baseamos nas suas formulações sobre a ética, filosofia do direito e a epistemologia, e desta forma embasamos nossa maneira de enxergar a realidade e seus diferentes aspectos dentro dos nossos princípios de projeto político-social e de esclarecimento teórico. Nesses termos, nosso projeto pode ser considerado como profundamente kantiano, e herdeiro desta tradição e suas formulações posteriores.
Escritos recomendados:
– Crítica da Razão Pura
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Aristóteles
Aristóteles-Ἀριστοτέλης (384-322 a.C) nasceu na unidade regional Calcídica, especificamente em Estagira (hoje Stravo), cidade do norte da Grécia continental, junto da Trácia e da Macedônia, na primeira metade do ano da nonagésima nona olimpíada sobre o arcontado de Diótrefes. Teve como pai Nicômaco de Estagira, um médico pertencente a uma família Asclépiada, tradição que legou a Aristóteles grandes influências, que determinaram de certo modo o rumo de suas investigações, como o uso do conhecimento poiético como modelo epistemológico para o método de sua ética e os seus interesses pelas ciências naturais.
Ao completar 18 anos, em 366 a.C, mudou-se para Atenas e foi membro da Academia de Platão durante 20 anos. Após a morte de Platão, em 347 a.C, e a ascensão de seu sobrinho Espeusipo à liderança da Academia, Aristóteles deixa Atenas e vai para Assos, na Ásia Menor, onde passa três anos, transferindo-se para Mitilene, na ilha de Lesbos. Ao longo desse período, fez uma vasta investigação científica, particularmente na área da biologia marinha, e o resultado desse trabalho foi coligido numa obra enganadoramente intitulada “A História dos Animais”, contendo observações pormenorizadas, e quase sempre corretas, sobre a anatomia, a dieta e os sistemas de reprodução de mamíferos, observações essas sem precedentes e que só seriam suplantadas no século XVII.
Foi convidado por Filipe II em 343 a.C a se instalar na capital Macedônia como preceptor do seu filho, Alexandre Magno, que, em um espaço de uma década e meia, se tornou senhor de um império com conquistas e louros que cresciam exponencialmente.
Aristóteles retorna à Atenas em 335 a.C. Lá, próximo ao templo dedicado a Apoio Liceano e abre uma escola, o Liceu (Lykeion), que passou a rivalizar com a Academia, então dirigida por Xenócrates. O Liceu passou a ter uma extensa biblioteca, um brilhante grupo de investigadores e alunos e seu período lecionando no Liceu (335-323) foi o mais produtivo em sua carreira. Pela manhã, ministrava aulas com os discípulos mais avançados, os chamados cursos esotéricos, os quais versavam sobre temas mais complexos, como física, metafísica, lógica, matemática; à tarde e à noite, dava cursos exotéricos, abertos ao publico geral, com a dialética, retórica,etc. A distinção dos cursos era puramente pragmática e de cunho didático. Com a morte de Alexandre Magno (323 a.C), a democracia ateniense rejubilou-se. Aristóteles, com medo de que a cidade “pecasse duas vezes contra a filosofia” e por estar sendo acusado de impiedade, e sendo perseguido pela facção anti-macedônica, retira-se para Cálcis, na ilha de Eubéia, onde morreria um ano depois de Alexandre.
A criação do corpus aristotélico clássico tem sido atribuída a Andrônico de Rodes, pesquisador que organizou os escritos de Aristóteles que restaram, através do registro mais ou menos coerente de assuntos abordados. Apesar de que só nos restaram poucos tratados dos mais de 200 escritos pelo estagirita, o texto preservado preenche duas mil páginas modernas. A amplitude desse material é enciclopédica, com mais de quarenta trabalhos independentemente elaborados sobre metafísica, teologia, astronomia, meteorologia, zoologia, botânica, psicologia, ética, política, retórica, poética e lógica (entre outros tópicos). O Corpus aristotelicum apresenta o pensamento de Aristóteles com uma feição sistemática, como vasto conjunto enciclopédico no qual os mais diversos problemas são elucidados de forma aparentemente definitiva. Todavia, o entendimento do pensamento Aristotélico como sistemático e a aparente fixidez foram reapreciados por modernos historiadores da filosofia, como Werner Jaeger, que passaram a ressaltar a evolução interna revelada pelas ideias de Aristóteles.
As obras exotéricas, destinadas à divulgação, eram frequentemente diálogos parecidos com os de Platão e delas nos restaram apenas fragmentos: “Eudemo”(sobre a imortalidade da alma); “Profético”(um convite à “admiração”, filosofia), diálogo que teve grande influência e foi reproduzido por Cícero (Hortensius), despertando a vocação filosófica de Agostinho; “Sobre a filosofia”, que combate a teoria platônica dos números ideais e apresenta uma concepção cosmológica de cunho finalista e teológico, um organismo que se desenvolve graças a um dinamismo interior, um princípio imanente que Aristóteles chama de “natureza” (Physis).
As obras esotéricas, destinadas aos estudos dos discípulos, se apresentam em forma de tratados, muito dos quais estão reunidos por títulos didáticos, como o caso do livro “Física”. O conteúdo acroamático do Corpus Aristotelicum apresenta organização sistemática:
I- Os tratados de lógica receberam como denominação “Órganon”, já que, para Aristóteles, a lógica não seria parte integrante da ciência e da filosofia, mas apenas um instrumento (organon = órgão) que elas utilizam em sua construção, incluindo “Categorias”, que estuda os elementos do discurso e é predominantemente focado na linguagem, “Sobre a interpretação”, que trata dos juízos e de proposições, “Os Analíticos” que tratam das regras de silogismo, do raciocínio formal e a demonstração científica, e os “Os Tópicos”que tratam de argumentação geral, retórica e investigam falácias.
II- Os tratados sobre a natureza, “Física”, que examinam conceitos gerais relativos ao mundo físico (natureza, movimento, infinito, vazio, lugar, tempo etc.); o “Sobre o Céu”(De Coelo)acerca do mundo sideral e o sublunar; o “Sobre a Geração e a Corrupção”(De Generatione et Corruptione), “Atmosfera” relativo aos fenômenos físicos e atmosféricos, “De Anima”, o tratado da alma (Psykhe), o princípio vital de todo ser vivo; “Parva Naturalia” e “História dos Animais”.
III- A filosofia primeira, “Metafísica”, trata dos primeiros princípios e primeiras causas da realidade.
IV- As obras de filosofia prática, “Ética a Nicômaco” e “Política”, doutrinas do meio termo e normas de ação.
V- Por fim, apresentando a obra “Poética” e outros apócrifos, “Sobre o Mundo”, “Os Problemas”, “O Econômico” e sobre os Pré Socráticos.
A divisão do conhecimento em Aristóteles se estrutura em:
I- Ciência Geral: Definido como filosofia primeira(proté philosophia), metafísica ou ontologia(R. Goclenius), ciência do ser(tó on)enquanto ser, em busca das características mais básicas da realidade, tendo como entes celestes(cosmologia), divinos(teologia), ou a matemática. Podemos entender a Metafísica em quatro sentidos, não excludentes:
1. Arqueologia: (Arché), etiologia-aitia (causa), busca das causas primeiras e dos princípios.
2. Ontologia: (Onta-Logos) daquilo que existe em última análise, o concreto e absoluto.
3. Substância: (Ousia) Das substâncias que abarcam o ser.
4. Teologia: a ciência do ser perfeito, transcendente e/ou imanente.
II- Ciência Natural: Conhecimento da realidade natural, física, química, astronomia.
III-Ciências Biológicas: Ciências que investigam o ser vivo em movimento, pesquisas empíricas, psicologia, etc.
IV- Saber prático: Ética e Política; o saber prático distingue-se do teórico por seu objetivo não ser o conhecimento de uma realidade determinada, mas o estabelecimento das normas e critérios do bom agir, da ação correta(práxis).
O pensamento de Aristóteles desenvolveu-se sobretudo a partir de suascríticas aos pré-socráticos e à teoria das ideias de Platão, que consiste na rejeição do dualismo; a questão levantada por Aristóteles é sobre a impossibilidade de se explicar a relação entre o mundo inteligível e o mundo sensível, podendo ser considerada uma versão do paradoxo da relação. Toda relação é necessariamente interna ou externa, uma relação interna entre A e B só é possível quando os mesmos têm elementos em comum, já uma relação externa se dá quando não há elementos em comum entre A e B,como no caso do mundo inteligível com o mundo sensível, por se tratarem de naturezas distintas. Portanto, a relação deve ser feita por um intermediário em um ponto externo, C, que serve de conexão entre A e B; porém a relação entre A, B, C também será externa e necessitará de um intermediário, assim infinitamente. A conclusão é que só é coerente uma conexão interna, pra isso sendo desnecessário qualquer tipo de dualismo.
A realidade para Aristóteles, então, é formada por um conjunto de indivíduos materiais concretos, sendo eles constituídos de matéria(Hyle) e forma(eidos), a matéria sendo a substância individual e a forma sendo a substância secundária ou acidental, que não existe por si mesma e é a forma com cada qual indivíduo se organiza; a matéria só existe na medida em que possui determinada forma, e a forma existe como dependente do objeto, não existindo assim, formas puras, sendo ambos indissociáveis e constituindo uma unidade. É o intelecto humano que, no processo de abstração, separa matéria de forma no processo de conhecimento da realidade, relacionando objetos com a mesma forma e abstraindo sua matéria. Tipos gerais, gêneros e espécies só existem como resultado da abstração humana, sendo assim, a forma é totalmente dependente do objeto, que só existe particularmente. Para Aristóteles, tanto os pré-socráticos quanto Platão fizeram mal uso do verbo ser(einai). O verbo ser, nem sempre expressa identidade, podendo ter um uso atributivo ou predicativo, designando uma característica, por ex: “Sócrates é velho”.
Na Metafísica encontramos três distinções ontológicas:
I- Essência e Acidente: A ousia, entendida como substância individual, e por definição, essência que é o que faz com que algo seja o que é, a unidade que suporta os predicados (Hypokeimenon), sujeito ou substrato dos predicados, sendo os acidentes as características mutáveis e variantes do objeto, aquilo que não é essencial.
II- Necessidade e Contingência: As características essenciais são necessárias, enquanto as mutáveis são contingentes.
III- Ato e Potência: A possibilidade de ser uno (Ato) e múltiplo (Potencia).
A Teoria das Quatro Causas (cosmologia):
I- Causa Formal: Essência, forma, modelo ou consistência do objeto;
II- Causa Material: os elementos dos quais um objeto é criado;
III- Causa Eficiente: o meio pelo qual ele é criado;
IV- Causa Final: Objetivo, propósito do objeto, sua finalidade.
Aristóteles tem importância para nós na medida em que estamos falando do, considerado justamente por muitos, o maior nome da filosofia ocidental. Aristóteles não só superou todos os seus contemporâneos quantitativamente e qualitativamente, como foi o primeiro sistematizador da filosofia, sendo fundador de várias áreas do conhecimento. Este é tão admirado posteriormente, que é referido por Tomás de Aquino como “O Filósofo”, e também foi referenciado até o início do Renascimento como “O mestre daqueles que sabem”; “O limite e o modelo da inteligência humana”. Na medida em que Aristóteles é um dos grandes fundadores do corpo teórico ocidental, e de várias categorias e campos diferentes, muitos dos quais nosso projeto em muito se interessa, este autor conquista o lugar de prestigio que tem entre nós.
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